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Graduada em jornalismo e escritora de romances e histórias infantis, foi no lar que descobri o maior sentido da vida. Alguém que encontra amor e alegria nos desafios e nos prazeres cotidianos do matrimônio e da maternidade. Enfim, uma mulher loucamente apaixonada pelo marido e pelos filhos, que se torna plena, descobre-se e se realiza, cada dia e sempre mais, no seio da família.

domingo, 18 de fevereiro de 2018

Domingão em família!

Meus meninos!
* Texto publicado em julho de 2015, no site Negócios de Família *

Meu esposo e eu prezamos e valorizamos muito os momentos em família. Por isso, procuramos cultivá-los, diariamente. Como nem sempre ele consegue almoçar em casa, fazemos do jantar um momento especial, quando estamos todos juntos. Rezamos, conversamos, contamos sobre o dia e, após o jantar, geralmente brincamos um pouco, antes das crianças irem para a cama – isso quando não temos alguma outra programação.

Ao longo da semana, não podemos nos alongar com os pequenos à noite, porque eles têm hora certa para dormir, mas aproveitamos o tempo que temos. Por isso, ansiamos tanto pelos finais de semana – feriados e férias também! –, quando podemos desfrutar ainda mais! O último domingo, por exemplo, foi uma delícia! Nós nos divertimos muito, e sem precisar gastar quase nada!

As crianças acordaram cedo e, depois de “enrolarmos” um pouquinho na cama, com elas, finalmente levantamos. Tomamos café todos juntos, ainda de pijama, sem pressa e com muita descontração! No dia anterior, havíamos planejado ir à missa no início da noite, pois achávamos que todos iriam acordar tarde. Mas, depois do desjejum e de limparmos tudo, ainda tínhamos tempo de sobra para nos arrumarmos e pegarmos a missa matutina.

Princesa Clarinha adormecida.
Enquanto nos ajeitávamos, reprogramamos o nosso domingo. Participamos da Celebração Eucarística em uma capelinha muito agradável e ventilada (para o calor daqui, isso é muito importante, especialmente quando temos crianças), e os pequenos se comportaram muito bem. Depois, resolvemos conferir a dica que uma tia havia nos dado, e fomos visitar o campus de uma das universidades da cidade. Um local muito agradável e arborizado, cheio de espaço para brincadeiras. Levamos chimarrão, biscoitinhos, frutas, suco, bola, livrinhos e fizemos uma espécie de piquenique. Foi realmente uma manhã deliciosa!

Os meninos correram, rolaram e jogaram bola no campinho de futebol; a caçula cochilou, passeou e curtiu os seus livrinhos. Alguns animais apareceram, despertando a curiosidade da meninada e aumentando a diversão. Ema, macaquinhos, iguana, aves... Sempre que um bicho surgia era aquela animação, com crianças apontando, perguntando, sorrindo e a gente tentando bater foto, sem assustá-los. Foi uma farra muito gostosa!

Meu par!
Perdemos até a noção do tempo! Quando um dos filhos perguntou se íamos almoçar ali, percebemos que já era hora de ir embora! Compramos comida no caminho, enquanto relembrávamos toda a diversão vivida, já fazendo planos para a próxima!

Banhados, após o almoço, todos descansaram um pouco, recarregando a bateria para aproveitarmos o final da tarde! Resolvemos ficar em casa, mas não faltou diversão e muita alegria! Brincamos lá fora com a criançada, pelo condomínio, até a hora do jantar!

Depois de um dia maravilhosamente agitado, o cansaço chegou mais cedo que o de costume. Logo após o jantar, todos colocaram o seu pijama e se prepararam para dormir. Mas, ainda rolou um rápido cineminha em casa. Como esperávamos, os três adormeceram no sofá, antes do filme terminar.



Quando os filhos já estavam acomodamos em suas camas, meu marido e eu ainda jogamos muita conversa fora. Estávamos exaustos, mas felizes. Depois de um tempo, decidimos encarar uma nova sessão de cinema em casa, mas também não teve muito sucesso. Mais dormíamos do que assistíamos ao filme! (Risos). Então, resolvemos ir para a cama, com aquela sensação gostosa de que não poderíamos ter tido dia melhor!

Raquel Suppi

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

O bailinho da escola



No baile de Carnaval do colégio.
Nossa sexta começou com o bailinho de carnaval dos filhos, no colégio, evento que os pais também podem participar. Sabíamos que o Felipe não conseguiria ir, por isso, eu não poderia pensar em faltar. As crianças ficam bastante animadas e amam a nossa presença na escola - e nós também! Portanto, marquei presença, e cheguei mais ou menos no horário marcado (embora, para o Pedrinho, que estava ansioso para me ver, eu tenha demorado demais para chegar!). Fui sem fantasia. Pelo menos, assim eu pensava.
Mesmo tendo esquematizado (quase) tudo para o dia, esqueci de pensar no que eu usaria. Para mim, o fato de ir desfantasiada, não seria um problema. No entanto, eu sabia que as crianças esperavam que eu fosse caracterizada de alguma coisa (elas amam isso!).
Na pressa de chegar no horário e sem tempo a perder, coloquei um vestido florido, um adereço de flor no cabelo (emprestado da Clarinha) e corri para a festa. No caminho, ia pensando no que responder, quando os filhos me perguntassem: “que fantasia é essa, mamãe?”. Mas, cheguei ao colégio ainda sem saber “quem eu era”.
O primeiro que encontrei foi o super-Pedro (5), que estava na maior diversão com os colegas, mas atento a quem estava chegando. Quando me avistou, correu na minha direção e me deu um abraço suado e cheio de confetes. Em seguida, a Clarinha-borboletinha-fadinha (3), como estava se chamando, veio me recepcionar com um adorável: “Você está muito linda, mamãe”! (O André (9), “criança grande”, só foi liberado para o baile depois). Então, fiquei ali com os pequenos, naquela folia boa e inocente, surpresa que ninguém havia perguntado nada, sobre a minha “fantasia”.
“Será que eles acham que estou fantasiada?”, cheguei a pensar.
Resolvi perguntar: “Pepêto, você sabe que fantasia a mamãe está usando?”.
Sem precisar pensar muito, como se fosse óbvio, ele respondeu: “Sim, mamãe! Você é uma flor!”, deu-me um beijo e voltou a brincar.
A Clarinha escutou e completou, com a meiguice que é tão dela: “Você é uma flor muito linda, mamãe! E eu sou uma borboletinha-fadinha. E as borboletas amam as flores, elas são amigas, como você e eu”, disse, dando-me vários beijinhos, antes de voltar à diversão.
Assim, aconteceu mais um daqueles momentos (aparentemente) simples e comuns, mas que a gente registra no lugar mais especial da nossa memória e do nosso coração.

Raquel Suppi
❤️❤️❤️

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

"Por amor, até chimarrão fica gostoso"

Chima nosso de cada dia!
- Amore, queria tanto tomar chimarrão, mas não tem erva suficiente... – comentei, com voz melosa, lá da cozinha.

Era uma agradável noite de sexta-feira. Havia chovido várias vezes e, naquele momento, entrava uma brisa refrescante, pela porta dos fundos de casa. O dia, o clima, a hora, tudo pedia uma boa taça de vinho; mas, não a minha vontade. Esta, queria uma bela cuia de chimarrão. Então, por volta das 21 horas, meu lindo esposo estava à caminho do único supermercado da redondeza que, muito provavelmente, teria o que eu tanto desejava.

Meu marido costuma contar essa história, sempre que alguém pergunta se eu tomo chimarrão. Faz questão de frisar – com certo exagero, é claro – a parte que ele “precisou” sair para comprar erva mate, como se tivesse ido obrigado. “Ela já me fez sair de casa, mais de 9 horas da noite, só para comprar erva!”, diz. Mas não comenta que, naquela mesma noite, tomou chimarrão comigo (usando a recém-comprada erva). A verdade, é que o Felipe (meu esposo) ama o fato de ter uma esposa que “mateia” com ele. Por isso, faz questão de descrever o ocorrido, até mesmo para reforçar que, muito mais que simplesmente tomar, eu gosto.

Lar, chuva, mate, doce e amor!
Ultimamente, tem feito uns dias chuvosos, por aqui, deixando os fins de tarde (e noites inteiras) com um clima bem ameno. Tudo isso, tem favorecido a nossa “roda de chimarrão”, dando ao momento um toque mais aconchegante. Em umas dessas recentes ocasiões, Felipe e eu recordamos aquela famosa sexta-feira (narrada no início). Entre risadas, voltamos um pouco mais no tempo, relembrando quando tomei chimarrão, pela primeira vez, e como fui “aprendendo” a apreciá-lo.

Aqui, vale uma breve apresentação, para quem não nos conhece. Sou natural de Fortaleza, Ceará, cidade onde moramos, atualmente. Conheci o meu marido aqui, vindo do Rio Grande do Sul, com a família, anos antes de nos encontrarmos. Iniciamos o nosso namoro em 2003 e, a partir de então, a cultura gaúcha também começou a fazer parte da minha vida.

No período da "iniciação". 



Mas não foi logo de cara que comecei a tomar chimarrão, não. Para ser mais exata, demorou quase 8 meses para experimentá-lo, pela primeira vez. E não foi por falta de oportunidade. Todo domingo, meu sogro fazia churrasco e, durante os preparativos, a família – e, muitas vezes, amigos gaúchos – se reunia para a “roda de chimarrão”. E eu estava lá (na roda), mas não exatamente fazendo parte dela. Além de não ter vontade de provar, eu tinha receio de não fazer direito e passar a maior vergonha. Isso porque existem várias regrinhas para se tomar chimarrão, algumas ditas e outras não. Para quem tem o costume de família, o “aprendizado” é muito mais natural e espontâneo do que para alguém que, como eu, nunca tinha experimentado nada parecido. Portanto, fui deixando passar e, como a gauchada respeitava e não insistia, resolvi esperar mais um pouco.
Roda de chimarrão em família - Esteio-RS

Até que, bem devagar, a curiosidade foi aumentando, e a vontade também. A cada domingo eu pensava: “no próximo eu tomo”. Já era uma mudança de interesse, porque antes, nem isso passava por minha cabeça. Colaborou muito o fato de ter conhecido, nesses churrascos, uma cearense, casada com um gaúcho, que tomava chimarrão. Foi ela que me ajudou a acabar com as “neuras” e a encarar o “desafio”. Então, em um belo domingo, decidi que seria aquele, o dia da minha estreia. Mentalizei as orientações – “não mexer na bomba”, “não chamar a bomba de canudo”, “beber até roncar”... – e comecei a tomar.

Churrasco, mate e conversa boa!


Acho que foi o chimarrão mais longo da minha vida. Tenso, com certeza foi. A água estava mais quente e a erva mais amarga do que eu imaginava, o que me fez demorar um pouco mais, para terminar. E o pessoal ao meu redor, só aguardando o meu comentário. Não lembro muito bem o que disse, mas acho que a minha cara falou por mim. Só sei que, no domingo seguinte, voltei a tomar, e a experiência já foi diferente – de um jeito muito melhor. E, assim, comecei a fazer parte da “roda”, de verdade – no início, tomando apenas um, no máximo dois; depois, perdendo as contas.

Mesmo acostumada, foi somente depois de casada, que o chimarrão realmente se tornou um hábito. Poucas semanas depois de casarmos, fomos morar em Montevidéu, Uruguai, onde ficamos por 3 anos. Lá, a cultura do mate amargo é tão forte quanto no Rio Grande do Sul – talvez até mais – e a erva, muito mais amarga. A cena mais comum do mundo, é encontrar um uruguaio com uma cuia na mão e uma garrafa térmica embaixo do braço. Ou seja, tudo em nossa volta deixava a “prática” ainda mais familiar, e favorecia o consumo diário do chimarrão.

Mateando em Montevidéu.
Foi aí que peguei o gosto, especialmente quando começou a esfriar, com a chegada do nosso primeiro outono uruguaio. Depois, já não importava a estação (nem a temperatura), o mate já havia entrado na nossa rotina. Até aprendi a prepará-lo! A melhor parte do dia, era quando o Felipe chegava do trabalho e eu o recebia com o chimarrão pronto. Às vezes, especialmente no verão, que demora para escurecer, saíamos para “matear” em algum parque, praça, “rambla” (a beira-mar de lá) ou mesmo na calçada. Era uma delícia! E, se resolvíamos ficar no aconchego da nossa casa, era tão prazeroso quanto. O que deixava o momento especial era a forma que o desfrutávamos, com muita conversa boa, companheirismo e cumplicidade – e o chimarrão estava lá, de testemunha, dando um toque a mais.

Retornamos ao Brasil, e o costume permaneceu e se consolidou – do mate à parceria. Por isso, quando me perguntam se gosto de chimarrão, rapidamente digo que sim! Se o questionamento muda para “você acha chimarrão gostoso”, aí a resposta fica um pouco mais elaborada. Dizer que me “acostumei” com o gosto, seria incompleto e inadequado. Na realidade, eu aprendi a apreciá-lo e saboreá-lo, porque gostoso mesmo é o que ele proporciona, a atmosfera agradável que gera.

Cartão de 8 meses de namoro.
Para concluir, pois já me alonguei demais, lembrei-me de algo que aconteceu, no começo de 2004. Nessa época, Felipe e eu completamos 8 meses de namoro, alguns dias após a minha “iniciação” no chimarrão, e eu improvisei um cartão, fazendo referência a isto. Pedi para um amigo artista desenhar uma cuia e escrever: “Por amor, até chimarrão fica gostoso”. Eu estava querendo deixar a mensagem romântica, honesta e bem-humorada – e consegui, o Felipe achou o máximo! Mas, certamente, eu ainda não tinha noção do quanto aquela frase era verdadeira.

Em casa: mateando, conversando, namorando.

Não é o chimarrão em si que reúne famílias (e amigos), diariamente. Não é ele que nos faz pausar o que estávamos fazendo a sós, para sentarmos pertinho de alguém importante para nós, aproveitando ao máximo aquele tempo precioso. Ele (o mate) é apenas um simples pretexto. Muito além da água quente e da erva amarga, está o amor, gerando o desejo de estar junto, de conversar, partilhar, compartilhar com quem se ama. No fim, é o amor que faz a roda acontecer e o momento ser tão sagrado, especial, gostoso. O chimarrão é uma mera desculpa, um coadjuvante. E é por isso que eu gosto tanto dele!

Raquel Suppi

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Amor escondido

*Texto escrito em maio de 2015*

Toda família tem uma rotina própria, para que as coisas “funcionem” da melhor maneira possível. Na nossa não é diferente. Com três filhos pequenos – e um cachorrinho –, é preciso um mínimo de organização, para que o caos não se instale. Por isso, temos horários, para quase tudo: acordar, brincar, estudar, descansar, dormir... E, como as regras existem para ajudar – pelo menos, deveria –, as nossas servem “apenas” de norte e referência, como um meio possível e mais adequado, para facilitar o cotidiano – e não como uma “lei rigorosa” que, no lugar de auxiliar, mais atrapalha e gera estresse.

É claro que não é fácil. Tampouco, é algo do outro mundo. Daí a necessidade de organização e planejamento, além da colaboração de todos (cada um, da sua maneira). Com boa vontade, perseverança, firmeza e uns ajustes aqui e ali, a gente vai encontrando um meio prático e eficiente de simplificar o dia a dia. Aos poucos, tudo fica menos exigente e bem mais leve, pois se torna um hábito. Mas isso não quer dizer que as coisas não saiam dos eixos – uma vez ou outra!

Assim como há dias maravilhosamente tranquilos, existem aqueles um pouco mais desafiantes. Normalíssimo! Às vezes, é só uma questão de interpretação e de humor – a falta deste, por exemplo, pode nos fazer enxergar uma situação de forma equivocada ou bastante exagerada. Aí é respirar fundo, pedir muita sabedoria e umas doses a mais de paciência. Nada que a esperança de um novo dia não ajude a acalmar os ânimos. Mas, quando as coisas insistem em não melhorar, e as dificuldades continuam se alastrando, dia após dia, é necessário rever tudo, com calma. Talvez, repensar a rotina, fazendo algumas mudanças, pode ser a solução. Seja como for, o importante é não desanimar e sempre recomeçar, pois tudo pode ser diferente, no dia – ou no minuto – seguinte.

Numa tarde dessas, uma amiga apareceu de surpresa, bem na hora da soneca das crianças. O Bingo – nosso cãozinho – já se agitou todo, ao toque do interfone, e ficou ainda mais empolgado, quando abri a porta de casa. Muito animado, saltava e latia, escandalosamente! Toda a zoada não deu outra, e a criançada acabou acordando, antes do tempo. Como nenhum dos três quis voltar a dormir, tratei de servir o lanche – para todos nós. Em seguida, auxiliei os meninos nas tarefas escolares, enquanto colocava o papo em dia com a amiga, e tentava distrair a caçula (para não atrapalhar os irmãos).

No fim das contas, mesmo com toda a agitação, improviso e sono interrompido, tivemos uma tarde muito agradável. Tudo deu certo, sem precisar de muito esforço. Apesar da mudança da rotina e dos atropelos que ela trouxe, a meninada colaborou, em tudo. Fiquei bastante feliz e surpresa. Mas, quem pareceu ainda mais impressionada, foi a minha amiga.

Já perto de ir embora, depois de ter passado cerca de três horas conosco, ela confessou o quanto estava admirada com o comportamento das crianças e com a forma que eu lidei com tudo. Comentou que sempre imaginava que a rotina e a casa de uma mãe/família, com três filhos, fosse bem caótica, estressante e bagunçada. “Com gritos, sujeira de comida pelo chão, brigas entre os irmãos e muitos brinquedos jogados pela casa”, enfatizou ela.

Tive vontade de rir. Aliás, eu ri! De fato, aquela tarde havia sido bem tranquila – sobretudo, levando em conta os contratempos –, o que me deixou feliz e aliviada,principalmente depois da tal observação. Então, ela perguntou se era sempre assim. Antes de responder, fiz rápida memória das vezes que, por exemplo, a hora do lanche terminou com pedaços de frutas, respingos de suco e migalhas de biscoito pelo chão (mesa, cadeiras e sofá também); de quando as crianças resolveram não colaborar com a hora da tarefa; daqueles inúmeros castigos, por conta de birras e brigas; e das diversas situações que não saíram “redondinhas”. Diante de tantas recordações, é claro que não pude mentir.

Fui bastante sincera – comigo e com ela –, ao responder que tudo depende de como encaramos as coisas. Se nos deixarmos dominar pelo cansaço e mau-humor, qualquer pequeno detalhe pode ser motivo para deixar o dia estressante e exaustivo. Por outro lado, quando temos boa vontade e tolerância, conseguimos enxergar e levar tudo com mais leveza, mesmo diante de uma situação mais complicada. A grande questão é o foco que damos e o amor que colocamos (e, consequentemente, recebemos), em cada momento.

Não sei ao certo se ela entendeu o que eu quis dizer. Mas, no final, fiquei feliz com o que ela presenciou, naquela tarde. Não pelo fato de as crianças terem cooperado mais ou menos.  Mas porque minha amiga testemunhou e captou o mais importante: o amor e a felicidade de uma mãe, escondidos na rotina diária de uma família.

Raquel Suppi

O que mais gosto na maternidade?

No meio daquela bagunça gostosa com os filhos, um deles me perguntou por que eu gostava tanto de ser mãe. - Porque eu tenho vocês, ué...

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