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Graduada em jornalismo e escritora de romances e histórias infantis, foi no lar que descobri o maior sentido da vida. Alguém que encontra amor e alegria nos desafios e nos prazeres cotidianos do matrimônio e da maternidade. Enfim, uma mulher loucamente apaixonada pelo marido e pelos filhos, que se torna plena, descobre-se e se realiza, cada dia e sempre mais, no seio da família.

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

O bailinho da escola



No baile de Carnaval do colégio.
Nossa sexta começou com o bailinho de carnaval dos filhos, no colégio, evento que os pais também podem participar. Sabíamos que o Felipe não conseguiria ir, por isso, eu não poderia pensar em faltar. As crianças ficam bastante animadas e amam a nossa presença na escola - e nós também! Portanto, marquei presença, e cheguei mais ou menos no horário marcado (embora, para o Pedrinho, que estava ansioso para me ver, eu tenha demorado demais para chegar!). Fui sem fantasia. Pelo menos, assim eu pensava.
Mesmo tendo esquematizado (quase) tudo para o dia, esqueci de pensar no que eu usaria. Para mim, o fato de ir desfantasiada, não seria um problema. No entanto, eu sabia que as crianças esperavam que eu fosse caracterizada de alguma coisa (elas amam isso!).
Na pressa de chegar no horário e sem tempo a perder, coloquei um vestido florido, um adereço de flor no cabelo (emprestado da Clarinha) e corri para a festa. No caminho, ia pensando no que responder, quando os filhos me perguntassem: “que fantasia é essa, mamãe?”. Mas, cheguei ao colégio ainda sem saber “quem eu era”.
O primeiro que encontrei foi o super-Pedro (5), que estava na maior diversão com os colegas, mas atento a quem estava chegando. Quando me avistou, correu na minha direção e me deu um abraço suado e cheio de confetes. Em seguida, a Clarinha-borboletinha-fadinha (3), como estava se chamando, veio me recepcionar com um adorável: “Você está muito linda, mamãe”! (O André (9), “criança grande”, só foi liberado para o baile depois). Então, fiquei ali com os pequenos, naquela folia boa e inocente, surpresa que ninguém havia perguntado nada, sobre a minha “fantasia”.
“Será que eles acham que estou fantasiada?”, cheguei a pensar.
Resolvi perguntar: “Pepêto, você sabe que fantasia a mamãe está usando?”.
Sem precisar pensar muito, como se fosse óbvio, ele respondeu: “Sim, mamãe! Você é uma flor!”, deu-me um beijo e voltou a brincar.
A Clarinha escutou e completou, com a meiguice que é tão dela: “Você é uma flor muito linda, mamãe! E eu sou uma borboletinha-fadinha. E as borboletas amam as flores, elas são amigas, como você e eu”, disse, dando-me vários beijinhos, antes de voltar à diversão.
Assim, aconteceu mais um daqueles momentos (aparentemente) simples e comuns, mas que a gente registra no lugar mais especial da nossa memória e do nosso coração.

Raquel Suppi
❤️❤️❤️

4 comentários:

  1. Que lindo! Simples e emocionante!

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  2. Você é mesmo uma flor e o texto muito bem escrito.. Mas pepeto e clarinha colaboraram muitoooo dessa vez! 😂😍😍❤️❤️❤️

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    1. Own Rena, obrigada! E vc tem tda razão! Eles super merecem os créditos! Rsrsrsrs Beijo, mana!!!

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